sexta-feira, 23 de maio de 2014

Agronegócio no Brasil

A agropecuária brasileira é um bem gigantesco, um campo cheio de oportunidades de investimento e desenvolvimento.

O Agronegócio no Brasil tem uma expressiva participação na economia do país e representa aproximadamente 22,15% do PIB em 2012. Atualmente o país ocupa notável posição mundial na produção agroindustrial.

  • 1º produtor mundial de café, açúcar e laranja.
  • 1º exportador mundial de carne bovina e de aves.
  • 1º produtor de cana e açúcar e líder na exportação de açúcar e etanol.
  • 2º produtor mundial de soja.
Características e diversidades
O Brasil é um país com vocação natural para o agronegócio devido às suas características e diversidades, principalmente encontradas no clima favorável, no solo, na água, no relevo e na luminosidade.
Com seus 8,5 milhões de km o Brasil é o país mais extenso da América do Sul e o quinto do mundo com potencial de expansão de sua capacidade agrícola sem necessidade de agredir o meio ambiente.
  • O Agronegócio é atividade de capital intensivo.
  • Exige máquinas e equipamentos;
  • Insumos caros e sofisticados;
  • Crescente emprego de tecnológico (agricultura precisão);

  • Condições favoráveis para o Agronegócio no Brasil
  • Disponibilidade de terras agricultáveis (atualmente apenas 7,3 % da área total é utilizada)
  • Abundância de água
  • Tecnologia de ponta
  • Luminosidade
  • Clima favorável
  • Solo
  • Desafios a serem vencidos
  • Infraestrutura e logística
  • Legislação tributária complexa
  • Recursos financeiros inadequados
  • Gestão empresarial
  • Mão de obra
  • Concentração em grandes empresas
A Importância do Agronegócio no Brasil:
  • Grande participação no Produto Interno Bruto
  • Cria aproximadamente 37% de todos os empregos do país
  • Responde por aproximadamente 39% das exportações
  • Saldo comercial de aproximadamente 79 bilhões de dólares em 2012
  • Aproximadamente 30% das terras brasileiras são utilizadas para agropecuária
  • Aproximadamente 61% do território ainda é coberto por matas originais

Nos últimos 20 anos, a área plantada com grãos cresceu 37% e produção, mais de 176%.
Características e diversidades
O Brasil é um país com vocação natural para o agronegócio devido às suas características e diversidades. Com seus 8,5 milhões de km o Brasil é o país mais extenso da América do Sul e o quinto do mundo com potencial de expansão de sua capacidade agrícola s sem necessidade de agredir o meio ambiente.
Esses pontos positivos encontrados no pais para o agronegócio, estão expressos na crescente participação do agronegócio na Balança Comercial Brasileira, conforme demostrado na tabela abaixo.
Balança Comercial Brasileira 
(US$ bilhões – FOB)
Total Brasil
PeríodoExportaçõesImportaçõesSaldo
200055,11955,851-0,732
200158,28755,6022,685
200260,43947,24313,196
200373,20348,32624,878
200496,67762,83633,842
2005118,52973,60044,929
2006137,80791,35146,457
2007160,649120,61740,032
2008197,942172,98524,958
2009152,995127,72225,272
2010201,915181,76820,147
2011256,040226,24329,796
2012242,580223,14219,438
2013242,178239,6172,561
Agronegócio
Saldo
14,811
19,016
20,347
25,848
34,134
38,416
42,727
49,696
57,714
54,800
63,000
77,510
79,408
82,907
Fonte: CONAB / Min. da Agricultura / Min. do Desenvolvimento
Celeiro do mundo
O aumento da população e a consequente demanda por alimentos são fatores que contribuem para que o Brasil se consolide como líder mundial no agronegócio e seja conhecido como “celeiro do mundo”.
 Fonte: http://www.ecoagro.agr.br/agronegocio.php


sábado, 17 de maio de 2014

Philip Kotler - gênio e estrategista de negócios

Nascido em 1931 em Chicago nos Estados Unidos, Kotler é um importante académico com uma influência importantíssima na área do marketing. Entre 1948 e 1950 estudou na Universidade de De Paul e mais tarde recebeu o grau de mestre em Economia pela Universidade de Chicago e o doutoramento pelo MIT, instituições onde foi aluno de Milton Friedman e de Paul Samuelson. Posteriormente fez um pós-doutoramento em Matemática na Universidade de Harvard e um outro em Ciência Comportamental na Universidade de Chicago.
Autor de numerosos livros e artigos, a ele se deve o reconhecimento do marketing como função central da gestão. A ele se devem também expressões como “demarketing” (que traduz a ideia de um elemento de marketing que procura dissuadir o mercado de desejar um determinado produto ou serviço) e “marketing social” (que respeita à utilização do marketing na disseminação de ideias úteis do ponto de vista social). Antes de Kotler, a bibliografia sobre marketing limitava-se a descrever as suas funções. Com Kotler, o marketing passa a ser uma verdadeira disciplina do conhecimento.
Das suas principais obras destaca-se o “Marketing Management”, considerado por muitos como a “bíblia” do marketing, contando já com diversas edições. Além desta, uma referência também para “Marketing Models”, Marketing For Nonprofit Organizations” e “Principles of Marketing”.

Obras

  • 1 - Administração de Marketing 1
  • 2 - Administração de Marketing 2
  • 3 - Administração de Marketing 3
  • 4 - A Bíblia do Marketing
  • 5 - Administração de Marketing
  • 6 - Conceitos Estratégias e Casos
  • 7 - Conceitos que Todo Profissional Deve Saber
  • 8 - Construção de Biomarcas Globais
  • 9 - Dez Pecados Mortais do Marketing
  • 10 - Gestão de Marcas em Mercados
  • 11 - Introdução ao Marketing
  • 12 - Levando a Biotecnologia ao Mercado
  • 13 - Marketing de Alta Visibilidade
  • 14 - Marketing de Lugares
  • 15 - Marketing de Serviços Profissionais
  • 16 - Marketing em Ação
  • 17 - Marketing Esportivo
  • 18 - Marketing Estratégico para Instituições Educacionais
  • 19 - Marketing Lateral
  • 20 - O Marketing sem Segredos
  • 21 - Princípios de Marketing

  • Fonte: http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/kotlerphilip.htm

"Se você criar um caso de amor com seus clientes, eles próprios farão sua publicidade."

Composto de Marketing ou 4 P's



O termo Composto de Marketing foi designado por Neil Borden em 1949 e mais tarde aprimorado pelo estudioso e professor Jerome McCarthy, que os separou e classificou em 4 segmentos de atividade: Produto, Preço, Promoção e Praça. Jerome os define como Mix de Marketing e cita que “todas as decisões de mix de marketing devem ser tomadas para que se exerça influência sobre os canais comerciais, bem como sobre os consumidores finais”.
Sendo assim, Philip Kotler, também professor e especialista em economia e marketing, renomado consultor de marketing, também considerado um guru dos negócios e autor de conceituados livros sobre Marketing e Administração, complementou a teoria do Mix de Marketing e a segmentou em quatro partes, porém inseriu a famosa nomenclatura conhecida internacionalmente como os “4P’s do Marketing” e a definiu como “o conjunto de ferramentas que a empresa usa para atingir seus objetivos de marketing no mercado alvo”. Os 4P’s são assim chamados pois compilam todas as etapas do planejamento de ações de um Produto, desde a definição de seu Preço, a Promoção de suas características e a Praça do seu mercado potencial.
Cada uma destas variáveis está inserida nas atividades relativas ao seu campo de atuação. O Produto possui como principais atividades o seu Serviço, suas Características técnicas, os tipos de Design e Embalagem desenvolvidas, os Diferenciais entre os concorrentes, a construção e manutenção da Marca, a Variedade de linhas, a Qualidade, as Devoluções e a Política de Garantia. No que tange ao Preço, os tipos de Crediário, Financiamento e número de prestações, a Condição de Pagamento, o Prazo médio e os Descontos oferecidos. A Promoção está inserida na divulgação da Propaganda e Publicidade, nas ações de Relações Públicas e estratégias de Trade-Marketing. A Praça, também chamada de Ponto-de-Venda é constituída por seu Canal de Distribuição, Armazenamento e Estoque, Logística e unidades de Lojas.
Para compreensão geral da combinação destes componentes é necessário conhecer cada um dos P’s separadamente. A começar pelo entendimento do que é o Produto, como cita Charles Haskell Revson, fundador da empresa de cosméticos Revlon “Na fábrica fazemos cosméticos e na loja vendemos esperança”. Portanto o Produto é um objeto com características específicas e que atendem as necessidades do seu público-alvo, além de também oferecer sensações que satisfaçam o desejo do seu consumidor.
Os conceitos básicos de Produto podem ser destacados pelo tripé: Tangível, Ampliado e Genérico. O produto tangível é o palpável, aquilo que está pronto para ser oferecido ao comprador. Produto Ampliado abrange algo a mais do que o físico, estabelece um conjunto de serviços que o acompanha e o Genérico, propõe um benefício essencial ao seu consumidor, que busca receber os atributos reais do produto, cujas características são aspiracionais, como bem sintetizou o fundador da Revlon.
A concepção do Preço é a mensuração do valor cobrado pelo produto e/ou serviço, com base na relação de valor do bem por seu uso, pois para o consumidor utilizar certo
produto deve desembolsar uma quantia para receber seus benefícios. O Preço possui três objetivos principais, são eles: Posicionamento, Objetivo Financeiro e Oferta e Demanda.

O primeiro age como um balizador propondo o valor agregado do produto a ser ofertado, determinando seu posicionamento perante a classe de consumidor. O objetivo financeiro é o principal elemento do Mix de Marketing e determina qual será a participação de mercado e consequentemente a sua rentabilidade/lucro, além de fundamental importância como fator competitivo no mercado. O terceiro e último segue a Lei da Oferta e da Procura, popularizada pelo economista Jean-Baptiste Say, que serve como parâmetro para equalizar a quantidade de produtos ofertados à demanda do mercado.
A definição de Promoção é toda comunicação e venda ao público-alvo potencial, que segundo Philip Kotler “É um termo genérico para vários instrumentos, que são endereçados aos consumidores, ao comércio ou à própria força de vendas do fabricante”. O composto de Promoção formado por Propaganda, Relações Públicas e estratégias de Trade-Marketing se constitui como peça-chave no sucesso do Produto, devido a sua propagação e difusão ao público potencial. A Propaganda informa sobre o produto, cria seu conceito de marca, posicionamento e pode também ativar a necessidade de compra. A ferramenta de Relações Públicas concede ao produto a sustentação de sua marca perante o consumidor, por meio de ações institucionais. Por fim, o Trade-Marketing define qual o melhor canal de mídia a ser utilizado e analisa o hábito do consumidor, de modo que as ações sejam otimizadas para cada tipo de público.
Entende-se por Praça toda atividade realizada para alocar um produto em determinado local/mercado. Este componente engloba tanto a localização física da empresa, como a abrangência de mercado de seu produto, que pode ser segmentado ou não. Aborda ainda todo processo de canais de distribuição, que é o caminho que o produto passará até seu destino final, seja consumidor, empresa ou até no comércio eletrônico (Conceito de B2C Business-to-Consumer, B2B Business-to-Business ou o atual C2C Consumer-to-Consumer).
Por sua vez os canais de distribuição devem ser analisados com base em cinco vertentes: Fluxo Físico, Fluxo de Propriedade, Fluxo de Pagamento, Fluxo de Informação e Fluxo de Promoção. O primeiro incorpora o estoque e transporte da mercadoria. A Propriedade é a transação de compra e venda, responsável pela logística reversa e outras funções pertinentes. O Pagamento é a atividade que gerencia a remuneração da operação de distribuição. O Fluxo de Informação define toda troca de dados realizada no processo e o Fluxo de Promoção, combina as ações da empresa e do distribuidor para estimular a venda dos produtos.
Em última análise os 4 P’s fazem parte do Plano de Marketing de uma empresa e a cada área de atuação específica, deve ser analisado e suas ações aplicadas com embasamento técnico de acordo com o nicho de mercado e leitura do seu target principal.
Fonte: http://www.cursomarketing.com.br/marketing/a-teoria-dos-4-ps-de-marketing/