terça-feira, 28 de outubro de 2014

10 dicas para ser um empreendedor por Luiz Martins

Nunca como hoje, as empresas precisaram de verdadeiros “empreendedores”. Cada funcionário deve ter a atitude e comportamentos de “dono do negócio” e as empresas de sucesso são aquelas que têm em seus quadros verdadeiros “empreendedores”.
Até mesmo as universidades vêm discutindo como formar empreendedores em todas as áreas do conhecimento. Isso se deve ao fato de que mesmo como pesquisador, professor, cientista, se a pessoa não tiver espírito empreendedor dificilmente vencerá nos dias de hoje.
Com as empresas enxugando seus quadros, terceirizando seus serviços, o profissional moderno deve ter igualmente uma perspectiva de ser auto empregado e, portanto ser a cada dia mais empreendedor de suas próprias capacidades.
Uma das coisas que mais me perguntam nos programas de televisão ou durante cursos e atividades de consultoria é quais as reais características de um empreendedor e como formar ou transformar alguém em empreendedor.

Quais as principais características de um "empreendedor"? Aqui vão elas:
1.   Boas ideias são comuns a muitas pessoas. A diferença está naqueles que conseguem fazer as ideias transformarem-se em realidade, isto é, programar as ideias. A maioria das pessoas fica apenas na "boa ideia" e não passa para a ação. O empreendedor passa do pensamento à ação e faz as coisas acontecerem;
2.   Todo empreendedor tem uma verdadeira paixão por aquilo que faz. Paixão faz a diferença. Entusiasmo e Paixão são as principais características de um empreendedor!
3.   O empreendedor é aquele que consegue escolher entre várias alternativas e não fica pensando no que deixou para trás. Sabe ter foco e fica focado no que quer;
4.   O empreendedor tem profundo conhecimento daquilo que quer e daquilo que faz e se esforça continuadamente para aumentar esse conhecimento sob todas as formas possíveis;
5.   O empreendedor tem uma tenacidade  incrível. Ele não desiste!
6.   O empreendedor acredita na sua própria capacidade. Tem alto grau de autoconfiança;
7.   O empreendedor não tem fracassos. Ele vê os "fracassos" como oportunidades de aprendizagem e segue em frente;
8.   O empreendedor faz uso de sua imaginação. Ele imagina-se sempre vencedor;
9.   O empreendedor tem sempre uma visão de vários cenários pela frente. Tem, na cabeça,  várias alternativas para vencer;

         10.  O empreendedor nunca se acha uma "vítima". Ele não fica parado, reclamando das coisas e dos acontecimentos. Ele age para modificar a realidade!

           Fonte: http://www.guiarh.com.br/y49.htm

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Exemplos de empreendedores sociais - Dr. Renato da Costa Bomfim

A Associação de Assistência à Criança Deficiente é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que trabalha há mais de 62 anos pelo bem-estar de pessoas com deficiência física. Ela nasceu do sonho de um médico que queria criar no Brasil um centro de reabilitação com a mesma qualidade dos centros que conhecia no exterior, para tratar crianças e adolescentes com deficiências físicas e reinseri-los na sociedade. Foi pensando nisso que o Dr. Renato da Costa Bomfim reuniu um grupo de idealistas e, no ano de 1950, fundou a AACD.

No começo, a entidade funcionava em dois sobrados alugados na Rua Barão de Piracicaba, na cidade de São Paulo. Mas graças à colaboração dos primeiros doadores, a AACD pôde fundar seu primeiro centro de reabilitação num terreno doado pela Prefeitura, na rua Ascendino Reis.

Causa: Vida é movimento

Crença: Acreditamos em uma sociedade que convive com as diferenças porque reconhece em cada indivíduo sua capacidade de evoluir e contribuir para um mundo mais humano.

Propósito: Trabalhar nas frentes necessárias para que as pessoas com deficiência possam atingir seu máximo potencial, evoluindo além de suas limitações e contribuindo para uma sociedade que acolhe melhor a diversidade.

Princípios: Ética, excelência, superação, autonomia, dedicação e alegria.

Há mais de uma década, a AACD realiza o Teleton, que todo ano reúne artistas, apresentadores e personalidades numa maratona televisiva em busca de doações.

A maior empresa ligada ao projeto é a rede SBT, onde é realizado o Teleton e que sempre divulga os projetos realizados pelo entidade.

Conceito de filantropia

Filantropia significa humanitarismo, é um sentimento que faz com que os indivíduos ajudem outras pessoas. É um termo é de origem grega, que significa "amor à humanidade". Filantropia é a atitude de ajudar ao próximo, de fazer caridade, seja ela através de donativos, como roupas, comida, dinheiro etc.

O termo filantropia foi criado por um imperador romano, no ano de 363, pois achava que filantropia era característica de uma de suas atividades, como sinônimo de caridade, com o objetivo de ajudar as pessoas. A filantropia acontece de diversas maneiras, através de donativos para ONGs (Organizações Não governamentais), comunidades, pessoas, ou apenas o fato de trabalhar para ajudar os demais, de forma direta ou indiretamente.
O conceito de filantropia é muito difundido hoje em dia, e relacionado erroneamente as ações de responsabilidade social das empresas. Filantropia está muito mais ligado ao Terceiro Setor, que é fazer algo para as pessoas onde o Governo não consegue chegar, do que as empresas que fazem ações para contribuir para uma sociedade melhor, mas que podem também ser interpretadas como apenas um meio de fazer marketing.
Filantropia está mais relacionado com poder dar algo, até mesmo tempo e atenção, para outras pessoas ou para causas importantes com o objetivo apenas de se sentir bem, podendo ser praticadas em igrejas, hospitais e escolas.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Médicos sem fronteiras


Médicos Sem Fronteiras (MSF) é uma organização humanitária internacional independente e comprometida em levar ajuda às pessoas que mais precisam sem discriminação de raça, religião ou convicções políticas.


A organização foi criada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas, que atuaram como voluntários no fim dos anos 60 em Biafra, na Nigéria. Enquanto socorriam vítimas em meio a uma guerra civil brutal, os profissionais perceberam as limitações da ajuda humanitária internacional: a dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos e políticos, que faziam com que muitos se calassem, ainda que diante de situações gritantes. MSF surge, então, como uma organização humanitária que associa ajuda médica e sensibilização do público sobre o sofrimento de seus pacientes, dando visibilidade a realidades que não podem permanecer negligenciadas. Em 1999, MSF recebeu o Prêmio Nobel da Paz.
A atuação de Médicos Sem Fronteiras é, acima de tudo, médica. A organização leva assistência e cuidados preventivos a quem necessita, independentemente do país onde se encontram.
Em situações em que a atuação médica não é suficiente para garantir a sobrevivência de determinada população – como ocorre em casos de extrema urgência –, a organização pode fornecer água, alimentos, saneamento e abrigos. Esse tipo de ação se dá prioritariamente em períodos de crise, quando o equilíbrio anterior de uma situação é rompido e a vida das pessoas é ameaçada.
A atuação de MSF respeita as regras da ética médica, em particular, o dever de oferecer auxílio sem prejudicar qualquer indivíduo ou grupo e a imparcialidade, garantindo o direito à confidencialidade. Ninguém pode ser punido por exercer uma atividade médica de acordo com o código de ética profissional, não importando as circunstâncias, nem quem são os beneficiários.

Palestra sobre gestão em saúde

No dia 10 desse mês, os alunos de empreendedorismo tiveram uma palestra sobre gestão em saúde com Thayse, gestora do PSF da Vila Bahia. Ela explicou como funciona a organização, gestão e tudo o que se passa no cotidiano dos funcionários de um posto. 


Thayse, nossa palestrante


Organização pré palestra com professora Poliana

Alunos do 1º ano 5 e professora Edna


Alunos do 1º ano 5

Palestra


O que são ONGs?


ONGs é a sigla para Organizações não Governamentais, que são instituições criadas sem ajuda ou vínculos com o governo, geralmente de fundo social e sem fins lucrativos.
As ONGS são caracterizadas por ações de solidariedade nas políticas públicas e pelo legítimo exercício de pressões políticas em favor de populações excluídas das condições da cidadania, ou também pelos direitos dos animais. As ONGs fazem parte do chamado terceiro setor da Economia.
O surgimento dessas organizações, deu-se pelo motivo da ineficiência dos Governos e do poder público em geral, para suprirem todas as necessidades da sociedade. Essas organizações constituem importantes alternativas para sistematizar a sociedade como um todo, pois promovem ações sociais, culturais, assistenciais etc.

As ONGs fazem parte de movimentos sociais e têm, como princípio o desenvolvimento humano e o alargamento da participação na cidadania. Elas apresentam uma grande diversidade, principalmente temática, variando desde as entidades ligadas ao meio ambiente e aos grupos feministas, até as organizações voltadas à proteção da criança e do adolescente.
Existem diversas áreas temáticas das ONGS, como educação, profissionalização, doenças como aids e DST , crianças e adolescentes, meio ambiente, ecologia, participação popular, direitos humanos, povos indígenas, negros, animais etc.

Empreendedorismo Social

Conceito de Empreendedorismo Social

“Empreendedorismo Social é o processo de procura e implementação de soluções inovadoras e sustentáveis para problemas importantes e negligenciados da sociedade  que se traduz em Inovação Social sempre  que se criam respostas mais efetivas (relativamente às alternativas em vigor) para o problema em questão.”
Filipe Santos, INSEAD 2012 Journal of Business Ethics


O Empreendedorismo Social é um campo de ação e investigação que tem vindo a ganhar uma crescente atenção por parte de académicos, políticos e profissionais dos diversos setores da economia.

Sempre existiram empreendedores sociais ao longo da história, ainda que não o fossem assim designados. Alguns exemplos de empreendedores sociais:
• Florence Nightingale de Inglaterra, fundadora da primeira escola de enfermagem e desenvolvimento de práticas de enfermagem modernas na Segunda Guerra Mundial;
• Michael Young, fundador da “School for Social Entrepreneurs” (SSE), que desempenhou um papel central na promoção e legitimação do campo do empreendedorismo social;

No momento presente, existem várias interpretações e definições de empreendedorismo social. Apesar da falta de consenso acerca deste conceito, o IES adota como unidade de análise primordial o empreendedor social e a(s) sua(s) iniciativa(s), definindo o empreendedor social como um catalisador de mudança que resolve eficazmente problemas sociais.

A lógica de ação dominante no empreendedorismo social é a capacitação, vista como a promoção da autonomia e responsabilidade individual dos destinatários da iniciativa, sendo que estes devem assumir um papel ativo na mudança pretendida.
Esta abordagem vai além do paternalismo e proteção excessiva e permite que os destinatários façam parte da solução encontrada pelo empreendedor social, contribuindo para que a mudança efetiva se realize.


Frequentemente o empreendedor social adapta conceitos, ideias e ferramentas de negócio como veículo de inovação a fim de superar os desafios sociais. Por isso, a sustentabilidade financeira é mais do que uma mera preocupação de sobrevivência é um requisito que a iniciativa deve cumprir para validar a sua existência.

Critérios base para uma iniciativa de Empreendedorismo Social
 
1. Resolve Problemas Sociais/Ambientais negligenciados
(Missão Social/Ambiental)
2. Tem um potencial de Transformação Positiva na Sociedade a nível Social/Ambiental
(Impacto Social/Ambiental)
3. Desafia a visão tradicional e utilizando modelos de negócio inovadores
(Inovação)
4. Tem um potencial de crescimento e/ou replicação noutro local geográfico
(Escalabilidade/Replicabilidade)


Qual a diferença entre Empreendedorismo e Empreendedorismo Social?

É consensual, na literatura acadêmica, apontar como principal característica distintiva do empreendedorismo social a missão de criar e maximizar o valor social, por intermédio de atividades inovadoras, ao invés da geração de lucro inerente ao empreendedorismo.
Assim, enquanto um empreendedor comercial procura oportunidades de criar e capturar valor econômico, para um empreendedor social, o foco da atenção é o problema da sociedade a resolver, mesmo que a resolução desse problema não pareça permitir fazer lucros. O empreendedor social procura maximizar a criação de valor social para a sociedade, satisfazendo a captura de valor (para si e para a sua organização) a um nível que assegure a sustentabilidade da solução em longo prazo.

ABAMPS


ABAMPS ou Associação Baiana de Amigos da MPS (Mucopolissacaridose) é uma ONG (Organização não governamental) que ajuda no tratamento de crianças com MPS.

·         -Doença
Mucopolissacaridose ou MPS é um subgrupo das doenças de depósito lisossômicos (DDL) as quais pertencem ao ainda maior grupo de doenças genéticas do metabolismo, causadas por deficiência de enzimas. Juntas, afetam cerca de 1 em cada 25.000 nascidos vivos por ano. Nas MPS, existe a deficiência ou falta de uma determinada enzima nos lisossomos, o que leva ao acumulo de glicosaminoglicanos (GAG), conhecida antigamente como Mucopolissacárides, nome que deu origem a patologia. Os glicosaminoglicano são moléculas que possuem em sua composição açucares que se ligam a uma proteína central. Essa molécula absorve água em demasia, adquirindo uma consistência viscosa, promovendo assim a lubrificação entre os tecidos, permitindo o deslizamento na movimentação entre eles. Essa diminuição de atrito entre os tecidos permite, por exemplo, o movimento das articulações ósseas. Esse acumulo leva a disfunção na lubrificação dos órgãos causando danos progressivos.

·         -Sintomas
As manifestações clínicas das MPS são normalmente multissistêmicas (afetam diversos órgãos) e muito variáveis, existindo formas leves, moderadas e graves. Podem afetar o cérebro, olhos, ouvidos, coração, fígado, ossos e articulações.

·        -Como surgiu a instituição
Nossa Associação nasceu em 2007, diante das dificuldades encontradas por vários pacientes baianos em conseguir acesso ao tratamento para a MPS e após uma importante conversa com a Dra. Angelina Costa. Naquela conversa pudemos contar a ela que, além de não recebermos nenhum tipo de orientação ou ajuda, também nos sentíamos muito sozinhos e pouco informados sobre os tratamentos disponíveis – uma situação bem diferente dos pacientes de São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Então reunimos todos os pais de pacientes e, juntos, concluímos que para lutar pelos nossos direitos assegurados na Constituição e contar com algum apoio, precisaríamos formar uma Associação, onde cada pai e mãe teria sua função. E assim, iniciamos a ABAMPS com a Adriana Caborge como presidente, Márcia de Oliveira, vice-presidente e Iruama, mãe do Renato, como tesoureira.
Desde então, nosso trabalho tem crescido bastante: da orientação aos pais sobre as formas legais/judiciais para acesso aos medicamentos até a conquista de 8 centros de apoio no interior do estado, para os quais procuramos garantir transporte, exames e benefícios e onde os médicos e profissionais recebem orientação sobre os melhores cuidados necessários para pacientes portadores de MPS.
Atualmente, a presidência da ABAMPS está a cargo de Joílson Sacramento, pai da Andreza, e Márcia permanece na vice-presidência e, além da ajuda de todos os pais, familiares e amigos dos pacientes com MPS, contamos também com o apoio e orientação de uma profissional do Serviço Social.

[texto retirado do site da ABAMPS]